A queda na
aprovação da presidente Dilma Rousseff no Nordeste, região que lhe
garantiu as maiores votações proporcionais nas eleições presidenciais, é
um dos sinais mais eloquentes da crise política que atinge o PT e sua
principal representante. Na Bahia, por exemplo, reduto petista, onde a
presidente obteve 70% dos votos em 2014 enquanto o candidato do PSDB,
Aécio Neves, ficou com 30%, a rejeição à presidente cresce à medida que
aumenta o desemprego.
Sob efeitos da
Operação Lava Jato, da Polícia Federal, do recuo nos investimentos do
governo federal e de paralisia nos programas-vitrine do governo PT, como
o Minha Casa Minha Vida, o Nordeste perdeu 152 mil vagas de emprego nos
primeiros cinco meses do ano, a maior taxa de demissões de todas as
regiões.
Segundo
pesquisa Ibope, encomendada pela Confederação Nacional da Indústria
(CNI), a Região Nordeste, onde a petista tradicionalmente tinha seus
melhores índices de aprovação, foi onde a popularidade da presidente
mais caiu: de 18% em março para 13% em julho. No País, em média, a
aprovação ficou em 9% (quando era de 12% em março) e a reprovação, em
68%.Fonte: Blog do Luciano Vale
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